Este ano de 2012, completa 25 anos da minha primeira criação, o cachorrinho Tetéu.
O desenho ao lado é da época. 1986.
Eu tinha então quase 12 aninhos, hehe
Em torno deste personagem fui criando outros, uns cachorrinhos também, como forma de enturmá-lo, criar uma pequena gangue canina. Mas ele tinha dono, e também criei a interação com os humanos.
Na época ele tava mais pra cachorrinho de madame do que aqueles adoráveis malucos que correm atrás do rabo... era um cão "da classe média branca e católica".
Na adolescência deixei-o um pouco de lado e criei outros personagens, mais próximos ao meu modo de pensar na época, com camadas de poesia, que não via como conceber usando um pequeno cãozinho burguês.
Foi quando, já dentro da Faculdade de Arte, rabiscava incessantemente vários personagens no estilo cartunesco, como forma de amenizar minha preocupação com os desenhos rebuscados e de anatomia perfeita, fui chegando novamente no que me encantava na minha infância, a simplicidade e pureza dos traços. Criei entre vários personagens meninos e meninas um cachorro com um estilo bastante peculiar, mas que mantinha um certo focinho grande e as orelhas caídas; foi quando tive um estalo: é ele!
Sim, o meu primeiro filho tava de volta, e dessa vez pra nunca mais sair de perto, grande Tetéu.
Mas pra essa volta ser significativa, este personagem tinha que receber certas mudanças, pois na recém criada Turma da Margem, aquele cão de madame não iria funcionar muito bem. Tratei de dar-lhe um aspecto um tanto relaxado, estilo cachorro de rua, e apliquei-lhe uma carga de pulgas, pra que ele tenha com o que se "divertir" quando estiver sem muito o que fazer...
Nosso cãozinho, já é um veterano, mas só conseguiu ser publicado em 2009 num jornal semanal, dentro de uma das tiras que fiz na minha passagem por lá.
Tenho bons planos pra todos meus personagens, uns conseguem sair somente dos planos e virarem HQs, outros ainda aguardam uma oportunidade, mas Tetéu é, certamente um amiguinho que fiz durante esta minha veterana brincadeira de desenhar, e sempre que posso tento encaixá-lo numa historinha.
Parabéns Tetéu, seu lindo!
O desenho ao lado é da época. 1986.
Eu tinha então quase 12 aninhos, hehe
Em torno deste personagem fui criando outros, uns cachorrinhos também, como forma de enturmá-lo, criar uma pequena gangue canina. Mas ele tinha dono, e também criei a interação com os humanos.
Na época ele tava mais pra cachorrinho de madame do que aqueles adoráveis malucos que correm atrás do rabo... era um cão "da classe média branca e católica".
Na adolescência deixei-o um pouco de lado e criei outros personagens, mais próximos ao meu modo de pensar na época, com camadas de poesia, que não via como conceber usando um pequeno cãozinho burguês.
Foi quando, já dentro da Faculdade de Arte, rabiscava incessantemente vários personagens no estilo cartunesco, como forma de amenizar minha preocupação com os desenhos rebuscados e de anatomia perfeita, fui chegando novamente no que me encantava na minha infância, a simplicidade e pureza dos traços. Criei entre vários personagens meninos e meninas um cachorro com um estilo bastante peculiar, mas que mantinha um certo focinho grande e as orelhas caídas; foi quando tive um estalo: é ele!
Sim, o meu primeiro filho tava de volta, e dessa vez pra nunca mais sair de perto, grande Tetéu.
Mas pra essa volta ser significativa, este personagem tinha que receber certas mudanças, pois na recém criada Turma da Margem, aquele cão de madame não iria funcionar muito bem. Tratei de dar-lhe um aspecto um tanto relaxado, estilo cachorro de rua, e apliquei-lhe uma carga de pulgas, pra que ele tenha com o que se "divertir" quando estiver sem muito o que fazer...
Nosso cãozinho, já é um veterano, mas só conseguiu ser publicado em 2009 num jornal semanal, dentro de uma das tiras que fiz na minha passagem por lá.
Tenho bons planos pra todos meus personagens, uns conseguem sair somente dos planos e virarem HQs, outros ainda aguardam uma oportunidade, mas Tetéu é, certamente um amiguinho que fiz durante esta minha veterana brincadeira de desenhar, e sempre que posso tento encaixá-lo numa historinha.
Parabéns Tetéu, seu lindo!